domingo, 8 de março de 2009

Espere

Eu fugi de você em 2005. E ainda estou a fugir. Tenho pequenas impressões diante do caminho que se descortina. Por muitas coisas passamos e ainda iremos passar. Logicamente meus olhos se enchem de lágrimas ao perceber isso, ao sentir nosso distanciamento, nossa separação. E foi assim, simples, como um dia de chuva, com as copas das arvores respingando gotículas em meu cabelo loiro. Eu sequer não consegui reclamar, não consegui dizer adeus, porque o adeus propriamente dito, não ocorreu. Simples atos, valem mais do que palavras escarradas.

Seria eu? Ou seria você?

Não importa mais, o importa agora é o que restou de nós, o que ficou, e o que se segue, porque o passado felizmente não volta, mas trás com a gente grande bagagem, vivemos grandes experiências. Agradeço por isso! E assim eu sigo a vida! A vida que me espere!



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