sábado, 12 de maio de 2012

Dilacero-me



 

Meu coração se amordaça calando-me.

 

Falta-me o ar...

Minhas mãos tremulam, minha respiração ofega-se e perco os sentidos...

Meus olhos se perdem nas incertezas do mundo..

E onde eu estou?

Fui sugado pelas minhas incompreensões

Pela minha constante necessidade de ferir,

E feri, magoei e chorei por isso...

Pensei só em mim?

Rasguei-me dilacerado...

E tudo não será mais como antes...

Sei disso...

Devo então seguir...

E tentar apagar as minhas memórias, minhas indagações, meu passado e meu destino

E sim, eu voltei...

Mas ainda estou espalhado pelo chão.