Dilacero-me
Meu coração se amordaça calando-me.
Falta-me o ar...
Minhas mãos tremulam, minha respiração ofega-se e perco os sentidos...
Meus olhos se perdem nas incertezas do mundo..
E onde eu estou?
Fui sugado pelas minhas incompreensões
Pela minha constante necessidade de ferir,
E feri, magoei e chorei por isso...
Pensei só em mim?
Rasguei-me dilacerado...
E tudo não será mais como antes...
Sei disso...
Devo então seguir...
E tentar apagar as minhas memórias, minhas indagações, meu passado e meu destino
E sim, eu voltei...
Mas ainda estou espalhado pelo chão.
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